sábado, 26 de janeiro de 2013

Lima Campos


No ano de 1931, a natureza, mais uma vez mostrava sua face impiedosa para nordeste brasileiro. A Magra safra da agricultura de subsistência dos colonos resumia-se em uma colheita de, aproximadamente, cinco por cento do total cultivado, restando apenas esperanças para dias melhores com a possibilidade de chuvas em 1932. Corria o mês de maio de 1932 e, antes que se concretizasse a compra das terras, já aportava em São Luis, o navio “Rodrigues Alves” trazendo a primeira leva de retirantes. O interventor mandou oito contos de réis como pagamento da primeira parcela dos onze que haviam custado as terras de Santa Amália. A colônia dói instalada, porém faltava muito a ser feito. Uma das medidas postas, imediatamente, em prática, foi a divisão das terras em lotes de vinte e cinco hectares para serem doados aos colonos. Foi necessário a presença de um engenheiro civil para se encarregar do trabalho. Foi, então, que veio aquele que, mais tarde daria o nome à colônia - o Dr. Lima Campos – encarregado de desenhar a planta de como ficaria disposto cada lote. Terminando o serviço de agrimensura, a terra formava duzentos e vinte lotes, dos quais foram retirados seis para a sede da colônia, que alguns moradores já arriscavam dar um nome: “Colônia Lima Campos”. Em 1944 a administração da colônia resolveu concretizar o velho sonho da construção do açude que ficou pronto e foi um bem incalculável, (hoje um dos principais pontos turísticos conhecido como “Ilha Tour”, um complexo aquático, com uma porção de terra no centro ligada a uma ponte para dar acesso à população, muitas vezes até usada em eventos).

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